A sialorreia é uma condição em que o paciente possui excesso de salivação. Geralmente está presente em pacientes com doenças degenerativas ou em pacientes com sequelas neurológicas, que possuem dificuldade de deglutir a saliva. A saliva então pode entrar nos brônquios, causando a broncoaspiração. Pacientes com essa condição podem ter recorrentes internações hospitalares devido a broncopneumonia, que é um tipo de pneumonia que ocorre devido a presença de bactérias levadas pela saliva até os pulmões.
Quando usada para tratar a sialorreia, a toxina botulínica é injetada diretamente nas glândulas salivares responsáveis pela produção excessiva de saliva. A toxina age bloqueando a liberação de acetilcolina, um neurotransmissor responsável por estimular a produção de saliva. Como resultado, a produção de saliva é reduzida, ajudando a controlar o excesso de salivação e suas complicações como a broncopneumonia, evitando repetidas internações hospitalares.
O tratamento com toxina botulínica para sialorreia geralmente oferece alívio temporário e pode necessitar de repetição em intervalos variáveis, dependendo da resposta individual e da duração do efeito da toxina. Além disso, como qualquer procedimento médico, existem potenciais efeitos colaterais e complicações associadas ao uso da toxina botulínica, incluindo dificuldade de deglutição, fraqueza muscular ou reações alérgicas.
A decisão de usar a toxina botulínica para tratar a sialorreia deve ser feita após uma avaliação cuidadosa por um neurologista especialista e considerando os potenciais benefícios e riscos do tratamento. É importante discutir todas as opções de tratamento disponíveis e tomar uma decisão informada sobre o melhor curso de ação para cada situação individual.
As consultas são particulares, não atendendo nenhum plano de saúde ou convênio. Uma opção é a possibilidade de solicitar reembolso referente ao valor da consulta ou de procedimentos realizados.
Orientamos que busquem informações junto ao plano de saúde a respeito. As consultas particulares, em média, duram em torno de 1 hora, sendo possível uma avaliação tranquila. Os exames complementares podem ser realizados pelo plano de saúde, mesmo sendo um médico não conveniado.
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