A demência é um termo geralmente usado para descrever uma variedade de sintomas cognitivos que incluem perda de memória, dificuldade de raciocínio, problemas de comunicação e alterações comportamentais que interferem significativamente na vida diária de uma pessoa. É importante observar que a demência não é uma doença específica, mas sim um conjunto de sintomas associados, que afetam a autonomia do paciente, levando a uma dependência de terceiros, sendo a doença de Alzheimer a forma mais comum de demência.
Outras condições que podem causar demência incluem a doença de Parkinson, a demência vascular, a demência com corpos de Lewy, a doença de Huntington e muitas outras. O diagnóstico correto da causa subjacente da demência é essencial para o tratamento adequado e o gerenciamento dos sintomas.
O tratamento da demência muitas vezes envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir medicamentos para ajudar a controlar os sintomas, terapias cognitivas e comportamentais, apoio emocional para o paciente e seus cuidadores, além de estratégias para promover a independência e a segurança do paciente em seu ambiente doméstico.
Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente os idosos. Ela é a forma mais comum de demência e se caracteriza pela perda de memória, dificuldades de pensamento e alterações no comportamento que interferem na vida diária da pessoa.
Os sintomas iniciais geralmente incluem dificuldade em lembrar de eventos recentes, seguidos por problemas de linguagem, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade em tomar decisões e realizar tarefas simples, entre outros. Conforme a doença progride, os sintomas se agravam e podem incluir dificuldades para comer, andar e falar.
As causas exatas da doença de Alzheimer ainda não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Não existe atualmente uma cura para a doença de Alzheimer, mas existem tratamentos disponíveis para ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, além de estratégias de cuidados e suporte para os cuidadores. A pesquisa continua na busca por novas formas de tratamento e prevenção da doença.
Demência Vascular
A demência vascular é um tipo de demência que ocorre quando há danos cerebrais causados por problemas de circulação sanguínea no cérebro. Esses problemas de circulação podem resultar de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) ou de outros distúrbios que afetam os vasos sanguíneos do cérebro, como aterosclerose (placa de gordura nas artérias).
Os sintomas da demência vascular podem variar dependendo da área do cérebro afetada e da gravidade do dano. No entanto, eles geralmente incluem problemas de memória, dificuldade de concentração, confusão, dificuldade para planejar ou organizar tarefas, mudanças na personalidade e depressão.
Ao contrário da doença de Alzheimer, onde a perda de memória é o sintoma inicial mais comum, na demência vascular, os sintomas podem se desenvolver de forma mais abrupta, especialmente após um AVC.
O tratamento da demência vascular geralmente envolve o tratamento dos fatores de risco vascular, como pressão alta, diabetes e colesterol alto, além de medidas para prevenir novos AVCs. Além disso, a terapia ocupacional e a terapia cognitiva podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e a independência dos pacientes.
Demência frontotemporal
A demência frontotemporal (DFT), também conhecida como degeneração frontotemporal, é um tipo de demência que afeta principalmente as áreas do cérebro responsáveis pelo controle do comportamento, personalidade e linguagem. Essa condição é causada pela degeneração progressiva dos neurônios nas regiões frontal e temporal do cérebro.
Os sintomas da demência frontotemporal podem variar dependendo da área específica do cérebro afetada, mas geralmente incluem mudanças na personalidade e no comportamento, dificuldade de linguagem, diminuição da empatia e da capacidade de julgamento, apatia e comportamento impulsivo ou desinibido. Ao contrário de outros tipos de demência, como a doença de Alzheimer, a memória pode permanecer relativamente intacta nas fases iniciais da demência frontotemporal.
Não existe atualmente uma cura para a demência frontotemporal. O tratamento visa principalmente gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Isso pode envolver o uso de medicamentos para controlar comportamentos problemáticos, terapia ocupacional e de fala para ajudar a lidar com as dificuldades de linguagem, e apoio emocional e psicológico para o paciente e seus cuidadores.
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