A miastenia gravis (MG) é uma doença autoimune que afeta a junção neuromuscular, onde os nervos se conectam aos músculos. Na miastenia gravis, anticorpos se ligam aos receptores de acetilcolina (neurotransmissor que ativa a contração muscular) na junção neuromuscular, interferindo na comunicação entre os nervos e os músculos.
Como resultado, os músculos não recebem os sinais nervosos adequadamente, levando a fraqueza muscular e fadiga, que podem variar em gravidade ao longo do dia e com o uso repetido dos músculos. Os músculos oculares são frequentemente os primeiros a serem afetados, o que pode causar ptose (pálpebra caída), diplopia (visão dupla) e dificuldade em controlar os movimentos dos olhos. Além disso, os músculos faciais, mastigatórios, bulbares (envolvidos na fala, deglutição e respiração) e dos membros podem ser afetados.
Os sintomas da miastenia gravis podem incluir:
O diagnóstico da miastenia gravis geralmente envolve uma combinação de história clínica, exame físico, testes neurológicos e testes laboratoriais, como exames de sangue para detectar anticorpos contra os receptores de acetilcolina ou exames eletrofisiológicos, como a eletromiografia (EMG).
O tratamento da miastenia gravis visa aliviar os sintomas, controlar a atividade imunológica e melhorar a função neuromuscular. Isso pode incluir medicamentos como inibidores da colinesterase para aumentar a disponibilidade de acetilcolina na junção neuromuscular, imunossupressores para suprimir a atividade do sistema imunológico e terapia com corticosteroides para reduzir a inflamação. Em casos graves ou refratários, a terapia com imunoglobulina intravenosa (IVIG) ou plasmaferese pode ser utilizada para aliviar os sintomas agudos.
O tratamento cirúrgico, como a remoção do timo (timectomia), pode ser considerado em alguns casos, especialmente em pacientes mais jovens ou naqueles com timo hiperplásico.
O prognóstico da miastenia gravis pode variar de pessoa para pessoa, e o tratamento é geralmente contínuo ao longo da vida, com ajustes conforme necessário para controlar os sintomas. O acompanhamento regular com um neurologista é essencial para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.
As consultas são particulares, não atendendo nenhum plano de saúde ou convênio. Uma opção é a possibilidade de solicitar reembolso referente ao valor da consulta ou de procedimentos realizados.
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