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Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

A esclerose lateral amiotrófica (ELA), também conhecida como doença do neurônio motor (MND), é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios motores no cérebro e na medula espinhal. Esses neurônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos do cérebro para os músculos, controlando o movimento voluntário.

Na ELA, os neurônios motores gradualmente degeneram e morrem, resultando em fraqueza muscular, espasticidade e eventualmente paralisia. A progressão da doença varia de pessoa para pessoa, mas geralmente leva à incapacidade de mover-se, falar, engolir e, em última instância, à dificuldade respiratória, que é a causa mais comum de morte.

Os sintomas da ELA podem incluir:

  • Fraqueza muscular: Inicialmente, pode afetar uma parte específica do corpo, como uma mão ou um pé, mas eventualmente se espalha para outros músculos.

 

  • Espasticidade: Rigidez muscular e contrações involuntárias que dificultam o movimento.

 

  • Fadiga muscular: Os músculos podem se cansar facilmente devido à fraqueza e à falta de coordenação.

 

  • Dificuldades respiratórias: Conforme a doença progride, a função respiratória pode ser comprometida, levando a problemas respiratórios e, eventualmente, à necessidade de ventilação mecânica.

 

  • Disfagia: Dificuldade de engolir devido à fraqueza dos músculos da boca e da garganta.

 

  • Disartria: Dificuldade em articular palavras devido à fraqueza dos músculos faciais.

A causa exata da ELA ainda não é totalmente compreendida, mas fatores genéticos e ambientais podem desempenhar um papel no seu desenvolvimento. Não há cura para a ELA e o tratamento visa principalmente controlar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e proporcionar apoio aos pacientes e suas famílias. Isso pode incluir medicamentos para aliviar espasticidade, terapia física e ocupacional para manter a função muscular e a mobilidade, terapia respiratória para manter a função pulmonar e suporte psicológico e emocional.

O acompanhamento de um neurologista é fundamental para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário. Pesquisas estão em andamento para desenvolver novas terapias e entender melhor os mecanismos subjacentes da ELA, com o objetivo de encontrar tratamentos mais eficazes no futuro.

 

Atrofia muscular espinhal

 

A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma doença genética neurodegenerativa que afeta os neurônios motores na medula espinhal e resulta em fraqueza muscular progressiva e atrofia. É causada por mutações nos genes responsáveis pela produção de uma proteína chamada “sobrevivência do neurônio motor” (SMN), que desempenha um papel crucial na sobrevivência e funcionamento dos neurônios motores.

Existem vários tipos de AME, classificados com base na idade de início dos sintomas e na gravidade da doença. Os tipos mais comuns incluem:

  • AME tipo 1 (AME1) – Também conhecida como doença de Werdnig-Hoffmann, é a forma mais grave de AME, geralmente se manifestando nos primeiros meses de vida. Crianças com AME tipo 1 podem apresentar fraqueza muscular generalizada, dificuldade para engolir e respirar, e podem ter uma expectativa de vida reduzida sem intervenção médica adequada.

 

  • AME tipo 2 (AME2) – É uma forma menos grave de AME, que geralmente se manifesta nos primeiros anos de vida. As crianças com AME tipo 2 apresentam sintomas semelhantes, mas geralmente têm uma expectativa de vida mais longa e podem ser capazes de sentar-se sem apoio e, em alguns casos, até mesmo de ficar em pé e andar com apoio.

 

  • AME tipo 3 (AME3) – Também conhecida como doença de Kugelberg-Welander, é a forma mais branda de AME, que pode se manifestar mais tarde na infância ou na adolescência. As crianças com AME tipo 3 geralmente apresentam sintomas menos graves e podem ter uma expectativa de vida normal, com alguns sendo capazes de andar e realizar atividades diárias com pouca assistência.

Os sintomas da AME podem variar de acordo com o tipo e a gravidade da doença, mas geralmente incluem fraqueza muscular, atrofia muscular, dificuldade para respirar e engolir, problemas de alimentação e mobilidade reduzida. O diagnóstico da AME geralmente é feito por meio de exames genéticos para identificar mutações nos genes SMN.

 

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