Tratamento

Estimulação Cerebral
Profunda (DBS)

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Toxina
Botulínica

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Botulínica

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Distonia

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Doença de
Parkinson

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Doença de
Parkinson

Olá, eu sou o Neurologista:
Dr. Torben Cavalcante Bezerra, M.D., M.Sc

  • Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM
  • Especialização em Neurologia pelo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná – UFPR
  • Especialização em Distúrbios de Movimento, Toxina Botulínica e Demência pelo Hospital de Clínicas de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo – USP
  • Mestrado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo – USP
  • Especialização em Estimulação Cerebral Profunda (Deep Brain Stimulation – DBS)
  • Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia – ABN

Sobre as consultas:

As consultas são particulares, não atendendo nenhum plano de saúde ou convênio. Uma opção é a possibilidade de solicitar reembolso referente ao valor da consulta ou de procedimentos realizados.

Orientamos que busquem informações junto ao plano de saúde a respeito. As consultas particulares, em média, duram em torno de 1 hora, sendo possível uma avaliação tranquila. Os exames complementares podem ser realizados pelo plano de saúde, mesmo sendo um médico não conveniado.

Procedimentos e Tratamentos Neurológicos

Nossa Prioridade: Seu Bem-Estar Neurológico e Qualidade de Vida

A sialorreia é uma condição em que o paciente possui excesso de salivação. Geralmente está presente em pacientes com doenças degenerativas ou em pacientes com sequelas neurológicas, que possuem dificuldade de deglutir a saliva. A saliva então pode entrar nos brônquios, causando a broncoaspiração. Pacientes com essa condição podem ter recorrentes internações hospitalares devido a broncopneumonia, que é um tipo de pneumonia que ocorre devido a presença de bactérias levadas pela saliva até os pulmões.

Quando usada para tratar a sialorreia, a toxina botulínica é injetada diretamente nas glândulas salivares responsáveis pela produção excessiva de saliva. A toxina age bloqueando a liberação de acetilcolina, um neurotransmissor responsável por estimular a produção de saliva. Como resultado, a produção de saliva é reduzida, ajudando a controlar o excesso de salivação e suas complicações como a broncopneumonia, evitando repetidas internações hospitalares.

O tratamento com toxina botulínica para sialorreia geralmente oferece alívio temporário e pode necessitar de repetição em intervalos variáveis, dependendo da resposta individual e da duração do efeito da toxina. Além disso, como qualquer procedimento médico, existem potenciais efeitos colaterais e complicações associadas ao uso da toxina botulínica, incluindo dificuldade de deglutição, fraqueza muscular ou reações alérgicas.

A decisão de usar a toxina botulínica para tratar a sialorreia deve ser feita após uma avaliação cuidadosa por um neurologista especialista e considerando os potenciais benefícios e riscos do tratamento. É importante discutir todas as opções de tratamento disponíveis e tomar uma decisão informada sobre o melhor curso de ação para cada situação individual.

Glândulas salivares: Glândulas Parótidas e Submandibulares

 

Os tremores são movimentos involuntários e rítmicos de partes do corpo. Existem vários tipos de tremores, e eles podem ser classificados de acordo com sua causa, localização e características. Aqui estão alguns tipos comuns de tremores:

  • Tremor de repouso: Este tipo de tremor ocorre quando a pessoa está em repouso e não está tentando mover a parte do corpo afetada. É comumente associado à doença de Parkinson.

 

  • Tremor cinético: Este tipo de tremor ocorre durante movimentos intencionais, como pegar objetos ou escrever.

 

  • Tremor postural: Este tremor ocorre quando a pessoa mantém uma postura contra a gravidade, como estender os braços.

 

  • Tremor essencial: É o tipo mais comum de tremor e geralmente afeta as mãos, mas também pode afetar a cabeça, a voz e outras partes do corpo. A causa exata do tremor essencial é desconhecida, mas parece haver uma predisposição genética.

 

  • Tremor ortostático: Este tremor ocorre ao ficar em pé. É mais comum em idosos e pode ser um sinal de disfunção autonômica.

 

  • Tremor induzido por medicamentos: Alguns medicamentos podem causar tremores como efeito colateral.

 

  • Tremor psicogênico: Este tipo de tremor é causado por fatores psicológicos e pode ser desencadeado por estresse emocional ou transtornos psiquiátricos.

 

O diagnóstico e o tratamento dos tremores dependem da identificação do tipo específico e da causa subjacente. Se alguém suspeitar que está experimentando tremores, é importante consultar um neurologista para uma avaliação adequada.

 

TREMOR ESSENCIAL

O tremor essencial destaca-se como o tremor mais comum na população. Também conhecido como tremor familiar ou tremor idiopático, é um distúrbio neurológico comum caracterizado por tremores involuntários e rítmicos das mãos, braços, cabeça, voz ou outras partes do corpo durante movimentos voluntários. Esse tremor pode afetar as atividades diárias, como escrever, beber líquidos, comer e realizar tarefas precisas.

As causas exatas do tremor essencial não são totalmente compreendidas, mas parece haver uma combinação de fatores genéticos e ambientais envolvidos. O tremor tende a piorar com o estresse emocional, fadiga, cafeína e certos medicamentos.

Embora o tremor essencial possa ser perturbador, geralmente não é um sinal de uma doença grave e não leva a danos permanentes. No entanto, pode afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa.

O tratamento do tremor essencial geralmente envolve uma abordagem multifacetada, que pode incluir:

  • Medicação: Alguns medicamentos, como beta-bloqueadores, anticonvulsivantes e tranquilizantes, podem ajudar a reduzir os tremores em algumas pessoas.

 

  • Terapia ocupacional: Técnicas para ajudar a melhorar o controle motor fino e a adaptação às atividades diárias podem ser ensinadas por um terapeuta ocupacional.

 

  • Cirurgia: Em casos graves e refratários ao tratamento conservador, a estimulação cerebral profunda (DBS) pode ser considerada.

 

  • Modificação do estilo de vida: Evitar desencadeantes conhecidos, como cafeína e estresse, e praticar técnicas de gerenciamento do estresse pode ajudar a reduzir os sintomas.

É importante que as pessoas com tremor essencial trabalhem em conjunto com o neurologista para encontrar a combinação certa de tratamentos que funcione melhor para elas.

 

 

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurobiológico caracterizado por dificuldades persistentes de atenção, hiperatividade e impulsividade que interferem no funcionamento ou desenvolvimento da pessoa afetada. Aqui estão algumas informações importantes sobre o TDAH:

  • Sintomas: Os sintomas do TDAH podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem dificuldade em prestar atenção, tendência a ser hiperativo e impulsivo. Crianças com TDAH podem ter dificuldade em seguir instruções, manter o foco em uma tarefa, permanecer sentadas por longos períodos de tempo e esperar sua vez em atividades de grupo.

 

  • Diagnóstico: O diagnóstico de TDAH é baseado em uma avaliação completa do histórico médico, comportamental e acadêmico da pessoa. Não há um teste específico para o TDAH; em vez disso, o diagnóstico é feito por meio da observação dos sintomas e da exclusão de outras possíveis causas.

 

  • Tratamento: O tratamento do TDAH geralmente envolve uma abordagem multifacetada que pode incluir terapia comportamental, terapia medicamentosa e apoio educacional. Terapias comportamentais, como terapia cognitivo-comportamental e treinamento de habilidades sociais, podem ajudar a pessoa a desenvolver estratégias para gerenciar os sintomas do TDAH. Medicamentos, como estimulantes (por exemplo, metilfenidato ou anfetaminas) podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas.

 

  • Apoio educacional: Muitas crianças com TDAH se beneficiam de modificações no ambiente escolar para ajudá-las a ter sucesso academicamente. Isso pode incluir estratégias como fornecer instruções claras e concisas, reduzir distrações na sala de aula e fornecer intervalos frequentes.

 

  • Apoio familiar: O apoio da família é fundamental para ajudar a pessoa com TDAH a enfrentar os desafios associados ao distúrbio. Isso pode incluir fornecer estrutura e rotina em casa, incentivar o uso de estratégias de gerenciamento de sintomas e buscar recursos e suporte adicionais, se necessário.

É importante reconhecer que o TDAH é uma condição complexa e que o tratamento ideal pode variar de pessoa para pessoa. Um plano de tratamento eficaz geralmente é desenvolvido em colaboração com profissionais de saúde mental, educadores e membros da família, levando em consideração as necessidades individuais e os pontos fortes da pessoa afetada.

 

A toxina botulínica é uma neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Ela é amplamente conhecida por seu uso em procedimentos estéticos para reduzir a aparência de rugas faciais, mas também tem várias aplicações médicas, incluindo o tratamento de várias doenças neurológicas. O mecanismo de ação da toxina botulínica envolve a inibição da liberação do neurotransmissor acetilcolina na junção neuromuscular (área que o nervo se comunica com o músculo), o que ajuda a diminuir a dor e a contração muscular excessiva gerada por doenças e sequelas neurológicas.

Algumas das doenças neurológicas para as quais a toxina botulínica pode ser usada incluem:

  • Distonias: São distúrbios do movimento caracterizados por contrações musculares involuntárias e sustentadas que podem causar movimentos repetitivos e posturas anormais. A toxina botulínica pode ser injetada nos músculos afetados para reduzir as contrações e aliviar os sintomas.

 

  • Espasticidade: Refere-se ao aumento da contração muscular (hipertonia) que pode ocorrer após lesões cerebrais como acidente vascular cerebral (AVC), lesão cerebral ou medular traumática, esclerose múltipla ou paralisia cerebral. A toxina botulínica pode ser usada para tratar a espasticidade, ajudando a relaxar os músculos afetados e melhorar a função motora, assim como o desempenho na fisioterapia.

 

  • Blefaroespasmo: É uma condição em que os músculos ao redor dos olhos se contraem involuntariamente, causando piscar excessivo ou fechamento involuntário das pálpebras. A toxina botulínica pode ser injetada nos músculos ao redor dos olhos para reduzir os espasmos e melhorar os sintomas.

 

  • Enxaqueca crônica: A toxina botulínica pode ser eficaz na prevenção de enxaqueca crônica, reduzindo a frequência e a gravidade das crises, especialmente quando outros medicamentos são ineficazes.

 

  • Espasmo hemifacial: É uma condição semelhante ao blefaroespasmo, mas afeta os músculos de um lado do rosto. A toxina botulínica pode ser usada para reduzir os espasmos musculares e suavizar as contrações faciais involuntárias.

 

É importante notar que o uso da toxina botulínica no tratamento de doenças neurológicas deve ser realizado por neurologistas qualificados e experientes, devido aos riscos associados ao seu uso. Além disso, os efeitos da toxina botulínica são temporários e geralmente duram algumas semanas a meses, dependendo da dose e da condição tratada. São necessárias aplicações recorrentes a cada 3 meses.

Os tiques são movimentos ou vocalizações involuntárias e repetitivas que ocorrem de forma súbita e sem propósito aparente. Eles podem ser classificados em tiques motores, que envolvem movimentos corporais, e tiques vocais, que envolvem vocalizações. Os tiques são comuns em várias condições médicas, sendo mais conhecidos na síndrome de Tourette, mas também podem ocorrer em outras condições neurológicas, como o transtorno de tique transitório e o transtorno de tique crônico.

Os tiques motores podem incluir piscar de olhos, encolher os ombros, mexer a cabeça, fazer caretas, beliscar-se, entre outros movimentos. Já os tiques vocais podem incluir pigarrear, fungar, tossir, grunhir, fazer ruídos com a boca, falar palavras ou frases fora de contexto, entre outros.

Os tiques geralmente começam na infância, geralmente entre 5 e 10 anos de idade, e tendem a atingir o pico durante a adolescência, diminuindo em intensidade e frequência na idade adulta para muitas pessoas. No entanto, em alguns casos, os tiques podem persistir na idade adulta ou até mesmo piorar.

As causas exatas dos tiques não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos, neurobiológicos e ambientais. Algumas condições e fatores que podem estar associados aos tiques incluem:

  • Síndrome de Tourette: Uma condição neurológica que envolve tiques motores e vocais, juntamente com outros comportamentos repetitivos chamados de compulsões.
  • Transtorno de tique transitório: Tiques que duram menos de um ano e geralmente desaparecem sem tratamento.
  • Transtorno de tique crônico: Tiques que duram mais de um ano.
  • Outros distúrbios neurológicos: Como transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e outros distúrbios do desenvolvimento.

 

O tratamento dos tiques depende da gravidade dos sintomas e do impacto na qualidade de vida do indivíduo. Em alguns casos, os tiques podem não requerer tratamento se forem leves e não interferirem significativamente nas atividades diárias. No entanto, se os tiques forem graves, persistentes ou causarem prejuízo significativo, podem ser consideradas opções de tratamento, como terapia comportamental, terapia cognitivo-comportamental, medicação e em casos raros, cirurgia. É importante consultar um médico para avaliação e orientação adequadas se você ou alguém que você conhece estiver enfrentando problemas com tiques.

 

síndrome de tourette

 

A Síndrome de Tourette (ST) é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques motores e vocais crônicos. Ela geralmente se manifesta na infância ou adolescência, e os sintomas variam em intensidade ao longo do tempo. Os tiques são movimentos ou vocalizações involuntárias, rápidas e repetitivas, que podem incluir piscar de olhos, encolher os ombros, mexer a cabeça, fazer caretas, pigarrear, grunhir, entre outros.

Embora os tiques sejam a característica mais conhecida da Síndrome de Tourette, muitas pessoas com a síndrome também podem experimentar sintomas associados, como comportamentos repetitivos (compulsões), impulsos indesejados (obsessões), dificuldades de atenção, hiperatividade, dificuldades de aprendizagem, ansiedade, depressão e problemas de sono.

As causas exatas da Síndrome de Tourette não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos, neurobiológicos e ambientais. Existem evidências de que a síndrome é herdada, com uma predisposição genética para o desenvolvimento dos tiques. Fatores ambientais, como infecções, estresse e toxinas, também podem desempenhar um papel no desencadeamento ou na gravidade dos sintomas.

O diagnóstico da Síndrome de Tourette é clínico e baseia-se na presença de múltiplos tiques motores e vocais que persistem por mais de um ano, com início antes dos 18 anos de idade. Não há testes laboratoriais específicos para diagnosticar a síndrome, mas exames podem ser realizados para descartar outras condições médicas que podem estar contribuindo para os sintomas.

O tratamento da Síndrome de Tourette é individualizado e pode incluir uma combinação de abordagens, como:

  • Terapia comportamental: Terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ajudar os pacientes a aprender a controlar os tiques, identificar e lidar com fatores desencadeantes, e gerenciar os sintomas associados, como compulsões, impulsos indesejados e problemas emocionais.
  • Medicação: Alguns medicamentos, como antipsicóticos, estimulantes, inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) e outros medicamentos podem ser prescritos para ajudar a reduzir a gravidade dos tiques e sintomas associados.
  • Aconselhamento e apoio emocional: O apoio de psicólogos, grupos de apoio e terapeutas pode ser benéfico para os pacientes e suas famílias, fornecendo orientação, educação e apoio emocional.
  • Educação e intervenções na escola: Professores e profissionais da educação podem ajudar a criar um ambiente de aprendizado favorável e implementar estratégias para apoiar os alunos com Síndrome de Tourette.

Embora não haja cura para a Síndrome de Tourette, muitas pessoas podem aprender a gerenciar seus sintomas e levar uma vida produtiva e satisfatória com o tratamento adequado e apoio adequado. O acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a condição, ajustar o tratamento conforme necessário e fornecer suporte contínuo ao paciente e à família.

 

 

AVC

AVC é a sigla para Acidente Vascular Cerebral, também conhecido popularmente como “derrame”.

Existem dois principais tipos de AVC:

  • AVC Isquêmico: É o tipo mais comum de AVC e ocorre quando um vaso sanguíneo que alimenta o cérebro é bloqueado por um coágulo de sangue, resultando na falta de oxigênio e nutrientes para as células cerebrais.
  • AVC Hemorrágico: Ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe ou “vaza” sangue no tecido cerebral ou próximo a ele. Isso pode ser causado por condições como hipertensão arterial (pressão alta), aneurismas ou malformações vasculares.

Tipos de AVC: Isquêmico e hemorrágico

Os sintomas de um AVC podem incluir:

  • Fraqueza ou dormência súbita no rosto, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo.
  • Confusão súbita, dificuldade para falar ou compreender.
  • Dificuldade súbita para andar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação.
  • Dor de cabeça súbita e intensa sem causa conhecida.

 

É fundamental reconhecer os sinais de um AVC e procurar ajuda médica imediatamente, pois o tratamento precoce pode fazer uma grande diferença no resultado e na recuperação do paciente.

 

Sintomas de AVC

Como proceder no atendimento do AVC:

 

  • Chame o Serviço de Emergência (SAMU, 192): Se suspeitar de um AVC, é crucial buscar ajuda médica imediatamente.

 

  • Não dê comida, líquidos ou medicamentos: Pode ser necessário fazer uma intervenção cirúrgica ou outros procedimentos médicos, e esses podem ser contraindicados.

 

  • Monitore os Sinais Vitais: Mantenha a pessoa em uma posição confortável e observe sinais vitais como respiração, pulso e pressão arterial.

 

  • Fique Atento aos Sintomas: Note o horário em que os sintomas começaram, pois isso pode influenciar as opções de tratamento.

 

  • Não mova a pessoa, a menos que seja necessário: Em alguns casos, é melhor manter a pessoa em uma posição estável até que a ajuda médica chegue.

 

  • Prepare-se para Informar ao Médico: Se possível, colete informações sobre os sintomas, histórico médico e medicamentos que a pessoa está tomando para compartilhar com os profissionais de saúde.

 

  • Transporte Imediato para o Hospital: O tempo é essencial no tratamento do AVC. Quanto mais rápido a pessoa receber tratamento, melhores serão as chances de recuperação.

Sinais de alerta para o AVC

O tratamento precoce de um AVC pode incluir medicação para dissolver coágulos (se for um AVC isquêmico) ou cirurgia para aliviar a pressão no cérebro (se for um AVC hemorrágico). A reabilitação após um AVC também é crucial para ajudar a pessoa a recuperar habilidades perdidas e melhorar a qualidade de vida.

A prevenção é fundamental, e manter um estilo de vida saudável, controlar fatores de risco como hipertensão, diabetes e colesterol alto, e fazer exames médicos regulares pode ajudar a reduzir o risco de AVC.

Fatores de risco para AVC:

 

  • Pressão arterial elevada: Esta é uma das principais causas de AVC.

 

  • Tabagismo: O tabagismo danifica os vasos sanguíneos e aumenta o risco de formação de coágulos.

 

  • Diabetes: Pessoas com diabetes têm um risco aumentado de desenvolver doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais.

 

  • Níveis elevados de colesterol: O colesterol alto pode levar ao estreitamento e endurecimento das artérias (aterosclerose), aumentando o risco de AVC.

 

  • Obesidade: O excesso de peso pode contribuir para outros fatores de risco, como pressão arterial alta e diabetes.

 

  • Sedentarismo: A falta de atividade física regular aumenta o risco de AVC.

 

  • Consumo excessivo de álcool: O consumo excessivo de álcool pode aumentar a pressão arterial e o risco de AVC.

 

  • Fibrilação atrial: Uma arritmia cardíaca que pode causar a formação de coágulos no coração, que podem viajar para o cérebro e causar um AVC.

 

  • Idade avançada: O risco de AVC aumenta com a idade.

 

  • Histórico familiar: Se um membro da família teve um AVC, o risco pode ser maior.

 

  • Etnia: Pessoas de certas etnias têm um risco maior de AVC. Por exemplo, afro-americanos e hispânicos têm um risco maior em comparação com caucasianos.

 

  • Sexo: Os homens tendem a ter um risco ligeiramente maior de AVC do que as mulheres, embora as mulheres tenham um risco aumentado após a menopausa.

 

  • Doenças cardíacas: Doenças como doença cardíaca coronária, doença das válvulas cardíacas, cardiomiopatia e outros problemas cardíacos podem aumentar o risco de AVC.

 

 

Investigação das causas do AVC isquêmico

 

Quando o neurologista investiga as causas do AVC isquêmico, deve procurar a origem do coágulo que obstruiu o fluxo sanguíneo da artéria afetada.  Há 5 possíveis causas:

 

  • Cardioembólico: Quando o AVC isquêmico é causado por um coágulo que se formou no coração e se deslocou para o cérebro. Ocorre quando há doenças cardíacas como arritmias e lesões nas válvulas, por exemplo;

 

  • Grandes vasos: Ocorre quando há obstrução por placa de gordura (placa de ateroma) significativa (>50%) que pode diminuir o fluxo sanguíneo para o cérebro;

 

  • Pequenos vasos (lacunar): Ocorre quando há obstrução por placa de gordura (placa de ateroma) em arteríolas (pequenas artérias), frequentemente em áreas profundas do cérebro, geralmente associadas à hipertensão e ao diabetes;

 

  • Outras causas determinadas: Causas raras e específicas de AVC, como desordens hematológicas (trombofilias), vasculites, uso de drogas, entre outras;

 

  • Causas indeterminadas: Quando a causa do AVC não pode ser definitivamente determinada com as informações disponíveis.

Ao avaliar um paciente com AVC isquêmico, é essencial obter uma história clínica detalhada, realizar exames físicos e utilizar imagens cerebrais, como a tomografia computadorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM), para ajudar no diagnóstico e a determinação da causa.

Reabilitação no AVC

 

A reabilitação após um acidente vascular cerebral (AVC) é um processo fundamental para ajudar os pacientes a recuperar as habilidades físicas, cognitivas e de comunicação que podem ter sido afetadas pelo evento. A reabilitação é uma abordagem multidisciplinar que envolve diversos profissionais de saúde, incluindo médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e outros especialistas, conforme necessário.

Aqui estão alguns aspectos importantes da reabilitação pós-AVC:

  • Avaliação Inicial: Após um AVC, é crucial realizar uma avaliação abrangente para determinar as áreas afetadas e o nível de comprometimento. Isso ajudará a equipe de reabilitação a desenvolver um plano de tratamento personalizado para o paciente.

 

  • Fisioterapia: A fisioterapia é frequentemente necessária para ajudar os pacientes a melhorar a mobilidade, a força muscular e a coordenação. Os exercícios e técnicas utilizados podem variar dependendo das necessidades individuais do paciente.

 

  • Terapia Ocupacional: Os terapeutas ocupacionais trabalham com os pacientes para melhorar suas habilidades para realizar atividades diárias, como vestir-se, comer e tomar banho. Eles também podem fornecer orientação sobre adaptações e dispositivos auxiliares.

 

  • Fonoaudiologia: Se o AVC afetou a fala, a linguagem ou a deglutição, a intervenção de um fonoaudiólogo pode ser necessária. Eles podem ajudar os pacientes a melhorar a comunicação e a segurança ao engolir alimentos e líquidos.

 

  • Apoio Psicológico: A reabilitação após um AVC pode ser desafiadora emocionalmente para o paciente e seus familiares. Portanto, o apoio psicológico e aconselhamento podem ser componentes importantes do processo de reabilitação.

 

  • Medicação e Gestão de Outras Condições: Além da reabilitação física e cognitiva, é essencial gerenciar outras condições médicas e garantir que o paciente esteja recebendo a medicação adequada para prevenir futuros AVCs e tratar quaisquer complicações.

 

  • Educação e Suporte à Família: Envolver a família e os cuidadores no processo de reabilitação é crucial. Eles podem receber orientações sobre como apoiar o paciente em casa, entender as mudanças que podem ocorrer após um AVC e obter recursos para ajudar no cuidado contínuo.

O processo de reabilitação após um AVC pode variar significativamente de uma pessoa para outra, dependendo da gravidade do AVC, das áreas afetadas e de outros fatores individuais. A chave para uma recuperação bem-sucedida é a abordagem multidisciplinar e personalizada, adaptada às necessidades específicas de cada paciente. É importante iniciar a reabilitação o mais rápido possível após o AVC para maximizar as chances de recuperação funcional.

 

Membro superior com espasticidade limitando o movimento do cotovelo e do punho

 

Toxina botulínica no AVC

 

A toxina botulínica tem sido utilizada com sucesso no tratamento de alguns sintomas decorrentes de um acidente vascular cerebral (AVC). Um AVC pode resultar em uma série de complicações, incluindo espasticidade, distonia (contração muscular involuntária), contrações musculares anormais e dor, que podem afetar a qualidade de vida dos sobreviventes.

A toxina botulínica pode ser injetada diretamente nos músculos afetados para ajudar a reduzir a espasticidade, melhorar a mobilidade e aliviar a dor associada ao AVC. Algumas das condições que podem ser tratadas com toxina botulínica após um AVC incluem:

  • Espasticidade: É uma condição caracterizada por contrações musculares excessivas e involuntárias que podem dificultar o movimento. A toxina botulínica pode ser usada para relaxar os músculos comprometidos, melhorar a amplitude de movimento, facilitar a reabilitação e o uso de órtese.

 

  • Distonia: São distúrbios do movimento caracterizados por contrações musculares involuntárias que causam movimentos repetitivos e posturas anormais. A toxina botulínica pode ser usada para reduzir a gravidade dos espasmos musculares e corrigir posturas anormais.

 

  • Dor: A espasticidade e a distonia após um AVC podem causar dor crônica e desconforto. A toxina botulínica pode ajudar a aliviar a dor associada à tensão muscular excessiva.

A aplicação da toxina botulínica após um AVC geralmente é realizada por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos especializados em medicina física e reabilitação ou neurologistas. O tratamento é geralmente individualizado e baseado nas necessidades e objetivos específicos de cada paciente.

 

 

 

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Nossa clínica está localizada no melhor bairro comercial da cidade, o Vieiralves.

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